sábado, 27 de setembro de 2014

Beterraba: veja os benefícios desse super alimento

Saiba por que a beterraba tem que estar presente tanto em dietas para quem quer emagrecer como também ganhar massa muscular. Além de vários outros benefícios.

A beterraba pode ser considerada um dos chamados super alimentos. Apesar de não ser um dos vegetais mais consumidos pelos brasileiros, ela está presente nas saladas, sopas e até sucos.
Antigamente, suas propriedades medicinais eram mais valorizadas do que as nutricionais, e a beterraba era usada para constipação, febre e outras doenças pelos antigos romanos. Atualmente, seu valor nutricional e a ajuda que dá ao promover o equilíbrio do organismo são os motivos pelos quais ela deve ser consumida!
benefícios da beterraba

Valor nutricional da beterraba

Só olhar a tabela que descreve os nutrientes presentes na beterraba é o suficiente para convencer qualquer um de que ela faz bem pra saúde.
Primeiro, são apenas 38kcal a cada 100 gramas de beterraba, que já dá um passe livre para quem está de dieta colocar a beterraba no cardápio do dia a dia. Ainda, ela tem 1.7 gramas de proteína e 1.9 gramas de fibras em 100 gramas do vegetal – bom para quem quer investir na musculação para aumentar os músculos!
Mas a beterraba tem muitos mais benefícios, que vão fazer qualquer um passar a consumi-la diariamente!

Benefícios da beterraba

São muitos, e abaixo você vai poder ver como ela ajuda a melhorar sua saúde e seu bem-estar.
Para o coraçãoPesquisas mostraram que a beterraba consegue diminuir a pressão sanguínea e o seu risco associado de problemas cardiovasculares, como os derrames e ataques cardíacos. Isso acontece porque os nitratos do vegetal têm propriedades que conseguem fazer com que os vasos sanguíneos aumentem de calibre, e assim, diminuam a pressão com que o sangue percorre pelo corpo.
Mas seus benefícios não param por aí. As fibras solúveis da beterraba comprovadamente ajudam a diminuir os níveis de colesterol. E ainda, os carotenóides e flavonóides do vegetal lutam contra o colesterol ruim.
Para a força muscularA beterraba aumenta a estamina, fazendo com que os músculos trabalhem mais e consigam mais força. A proteína, magnésio, potássio e o ferro dela também colaboram com a saúde e o funcionamento dos músculos. Para quem visa o ganho de massa muscular, a beterraba tem quer estar presente na dieta.
Para o crescimento dos tecidosO ácido fólico é um nutriente essencial para que os tecidos cresçam corretamente. Inclusive, a falta dele é um dos principais fatores que podem causar má formações do bebê durante o crescimento dentro do útero da mãe. Para as grávidas, então, comer beterraba diariamente – especialmente a crua, que tem uma concentração maior de ácido fólico – é essencial para manter a saúde do bebê em crescimento.
beterraba ajuda emagrecer e hipertrofiar
Para combater o envelhecimentoIsso porque a beterraba tem muito antioxidante em sua composição, principalmente a betacianina, o pigmento que dá aquela cor roxo escura para o vegetal. É importante lembrar que os antioxidantes também tem outros benefícios além de combater o envelhecimento das células, já que ele também é conhecido por dar uma proteção extra para as paredes das artérias de todo o corpo.
Para a glicemiaEla tem substâncias que convertem o açúcar lentamente no sangue, mantendo assim, os níveis de glicose sérica – a glicemia – dentro dos padrões normais. Isso, de certa forma, é importante para o controle do peso e ajuda na saciedade. Com isso a beterraba se torna uma excelente opção para incluir na dieta para quem quer emagrecer.
Para o cérebroAqui está um dos maiores e mais valorizados benefícios do consumo da beterraba. Estudos comprovaram que algumas substâncias presentes no vegetal – como os nitratos – ajudam a melhorar o fluxo de sangue para o cérebro, e assim, diminuem a progressão da demência em idosos. Ainda, o mesmo ácido fólico que ajuda na formação correta dos tecidos pode ajudar a diminuir também a progressão da Doença de Alzheimer nos portadores.
Para os ossosO corpo utiliza melhor o cálcio presente no sangue na presença da sílica, que está presente na beterraba. Isso significa menor risco de doenças ósseas, como a osteoporose.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Tomar um café da manhã completo protege contra obesidade e doenças

Para permanecer saudável e evitar a obesidade, não é só importante ter cuidado com o que se come. Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv descobriram que não se trata somente do que você come, mas quando. Os achados da equipe de pesquisa israelense foram publicados na revista científica "Obesity".

Daniela Jakubowicz e colegas pesquisadores examinaram 93 mulheres obesas, distribuídas aleatoriamente em dois grupos submetidos a dietas isocalóricas. Cada grupo consumiu uma dieta moderada em carboidratos e gorduras, totalizando 1.400 calorias diárias, por um período de 12 semanas. O primeiro grupo consumiu 700 calorias no café da manhã, 500 no almoço e 200 no jantar. O segundo grupo comeu 200 calorias no café da manhã, 500 no almoço e 700 no jantar. O café da manhã e o jantar de 700 calorias incluíram os mesmos alimentos.

Ao fim do estudo, cada participante do grupo de "café da manhã grande" havia perdido em média 8 quilos e 7,6 cm de cintura em comparação com a perda de 3,3 quilos e 3,5 cm de cintura no grupo de "jantar grande". De acordo com Jakubowicz, foi observado que as mulheres no grupo de café da manhã mais completo apresentavam níveis significativamente mais baixos do hormônio regulador da fome grelina, além de uma redução mais significativa dos níveis de insulina, glicose e triglicérides do que as mulheres alocadas para o grupo com jantar maior. Mais importante, elas não tiveram os picos de glicemia que geralmente ocorrem após as refeições.

Foto: Tomar um café da manhã completo protege contra obesidade e doenças
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Para permanecer saudável e evitar a obesidade, não é só importante ter cuidado com o que se come. Pesquisadores da Universidade de Tel Aviv descobriram que não se trata somente do que você come, mas quando. Os achados da equipe de pesquisa israelense foram publicados na revista científica "Obesity".

Daniela Jakubowicz e colegas pesquisadores examinaram 93 mulheres obesas, distribuídas aleatoriamente em dois grupos submetidos a dietas isocalóricas. Cada grupo consumiu uma dieta moderada em carboidratos e gorduras, totalizando 1.400 calorias diárias, por um período de 12 semanas. O primeiro grupo consumiu 700 calorias no café da manhã, 500 no almoço e 200 no jantar. O segundo grupo comeu 200 calorias no café da manhã, 500 no almoço e 700 no jantar. O café da manhã e o jantar de 700 calorias incluíram os mesmos alimentos.

Ao fim do estudo, cada participante do grupo de "café da manhã grande" havia perdido em média 8 quilos e 7,6 cm de cintura em comparação com a perda de 3,3 quilos e 3,5 cm de cintura no grupo de "jantar grande". De acordo com Jakubowicz, foi observado que as mulheres no grupo de café da manhã mais completo apresentavam níveis significativamente mais baixos do hormônio regulador da fome grelina, além de uma redução mais significativa dos níveis de insulina, glicose e triglicérides do que as mulheres alocadas para o grupo com jantar maior. Mais importante, elas não tiveram os picos de glicemia que geralmente ocorrem após as refeições.
Fonte - Musculação Online

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A importância do fortalecimento muscular através do treinamento resistido

Muitas das alterações fisiológicas associadas ao envelhecimento podem ser atribuídas ao estilo de vida sedentário da maioria da população mundial. A prática regular da atividade física pode atenuar os processos degenerativos e de diminuição das capacidades e habilidades motoras, além de beneficiar os sistemas cardiorrespiratório, metabólico, hormonal, entre outros, contribuindo significativamente para uma melhor qualidade de vida para nosso aluno.

O músculo esquelético é a maior massa tecidual do corpo humano. No indivíduo idoso, ocorre o processo da sarcopenia, ou seja, uma diminuição lenta e progressiva da massa muscular, que é substituída por colágeno e gordura. Ocorre uma diminuição de aproximadamente 50% (dos 20 aos 90 anos) ou 40% (dos 30 aos 80 anos).

O treinamento físico aumenta a capilaridade das fibras musculares, sobretudo nas fibras de baixa capacidade oxidativa (Tipo IIb), que, em geral, apresentam baixa densidade capilar. Em todos os tipos de fibras, porém, pode haver o desenvolvimento de novos capilares.

A fraqueza muscular em cardiopatas está relacionada à inatividade física, e, nos alunos com insuficiência cardíaca, em particular, decorre da atrofia muscular, que é uma das características do estado patológico do sistema musculoesquelético em consequência da cardiopatia.

O treinamento resistido tem um papel de fundamental importância na prevenção de quedas em idosos, por causa de seu grande efeito positivo sobre massa muscular, força muscular, equilíbrio, reflexos posturais e densidade óssea.

Nos últimos 20 anos, o treinamento resistido tornou-se uma ferramenta útil em alunos com doença arterial coronariana (cardiopatas, hipertensos, populações especiais). Os pacientes que se exercitam melhoram sua capacidade funcional e seus perfis de fatores de risco cardíaco, têm menos sintomas e reduzem seus riscos de mortalidade cardiovascular.

A força muscular é importante para as atividades do dia a dia e as de lazer, prevenindo lesões e mantendo uma boa saúde musculoesquelética, aumentando a massa muscular e prevenindo a fragilidade nas pessoas mais idosas. A sarcopenia, perda de massa muscular associada à idade, pode ser atrasada ou compensada por aumentos na massa muscular induzidos pelo treinamento resistido.

Além disso, o treinamento resistido é também de grande valia no tratamento de dores lombares, osteoporose e lesões ortopédicas. Como a força muscular é uma aptidão física que pode ser treinada e um importante fator para a execução das atividades de vida diária e profissionais, o treinamento resistido constitui uma ferramenta muito útil para esses alunos.

A recomendação do treinamento resistido associado ao aeróbio possui as seguintes características: 6 a 10 tipos diferentes de exercícios envolvendo a maioria dos grupos musculares de membros superiores e inferiores, duas a três séries de cada exercício, 10 a 15 repetições, intensidade de carga entre 50% a 70% de 1 RM e frequência de duas a três vezes na semana.

Por Prof. Dr. Newton Nunes  meu ip- areadetreino.com.br